domingo, 2 de agosto de 2009

o gosto de cá estar

Bastaria um rio transbordar para criar um rosto: a desorganização do mundo, alguns desvios na pilotagem. Um ciclone tornaria mais fácil o caminho das águas, abrindo fendas abertas, novas caldeiras agitadas. Talvez antigas crateras reconhecessem a lava fervente. E um animal extenso provocasse na ilha ingnição perpétua, por cima das águas onde Deus pousou a mão por dentro, escrevendo num primeiro raio de clorofila: «Este centro está em todas as folhas. Cada folha é o centro. Cada face é a sombra do meu nome.»

O gostar é permanecer.