domingo, 30 de janeiro de 2011

A Liberdade e a história


I

As sarnas de barões todos inchados

Eleitos pela plebe lusitana

Que agora se encontram instalados

Fazendo aquilo que lhes dá na gana

Nos seus poleiros bem engalanados,

Mais do que permite a decência humana,

Olvidam-se do quanto proclamaram

Em campanhas com que nos enganaram!

II

E também as jogadas habilidosas

Daqueles tais que foram dilatando

Contas bancárias agnominiosas,

Do Minho ao Algarve tudo devastando,

Guardam para si as coisas valiosas.

Desprezam quem de fome vai chorando!

Gritando levarei, se tiver arte,

Esta falta de vergonha a toda a parte!

III

Falem da crise Grega todo o ano!

E das aflições que à Europa deram;

Calem-se aqueles que por engano.

Votaram no refúgio que elegeram!

Que a mim mete-me nojo o peito ufano

De crápulas que só enriqueceram

Com a prática de trafulhice tanta

Que andarem à solta só me espanta.

IV

E vós ninfas do Coura onde eu nado

Por quem sempre senti carinho ardente

Não me deixeis agora abandonado

E concedei engenho à minha mente,

De modo que possa, convosco ao lado,

Desmascarar de forma eloquente

Aqueles que já tem no seu gene

A besta horrível de poder perene!


quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

A Liberdade e a história


Não sonhar com o chegar a ser,
porque cada um já o é!
(aprisionar-se pelo resto da vida a uma dívida bancária, num desejo de possuir tudo rápidamente).

A minha identidade


Tu tens o relógio eu tenho o tempo!
E o tempo não espera por ninguém.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

a cor da liberdade



Eu não posso senão ser
desta terra em que nasci.
embora ao mundo pertença
e sempre a verdade vença,
qual será ser livre aqui.