quinta-feira, 24 de setembro de 2009

os meus olhos são uns olhos

“Os meus olhos são uns olhos, e é com esses olhos uns que eu vejo no mundo escolhos, onde outros, com outros olhos, não vêem escolhos nenhuns.
Quem diz escolhos, diz flores! De tudo o mesmo se diz! Onde uns vêem luto e dores, uns outros descobrem cores do mais formoso matiz.
Pelas ruas e estradas onde passa tanta gente, uns vêem pedras pisadas, mas outros gnomos e fadas num halo resplandecente!
Inútil seguir vizinhos, querer ser depois ou ser antes. Cada um é seus caminhos! Onde Sancho vê moinhos, D.Quixote vê gigantes.
Vê moinhos? São moinhos! Vê gigantes? São gigantes!”

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