Se não há mal sem começo nem há começo sem fim,
começo e já me despeço, sem saber mesmo ao que vim.
Sei que outros querem a dor de começar um amor.
Eu quero saber o fim e a tais novidades vim.
Nenhuma porta se abriu ao desejo de saber
o que vim aqui fazer: como pode amor morrer.
Se houver alguém de ciência, que responda
ao que venho, que me ensine como
acaba o amor que ainda não tenho.
Assim se faz a razão, com cuidada precaução.
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